Vídeo viraliza na rede social de BRT partido ao meio
O melhor do Brasil é o brasileiro e sua criatividade, e quando se fala em Rio de Janeiro, vem logo a frase O RIO DE JANEIRO NÃO É PARA AMADORES.
É verdade que o BRT partiu ao meio?
No vídeo mostro três motivos que o vídeo não passa de uma brincadeira, ou Fake News, como é a palavra usada no momento.
Mobi-Rio explica o vídeo
O site diário do transporte consultou a Mobi-RIo que emitiu uma nota.
A Mobi-Rio, empresa da prefeitura do Rio de Janeiro que opera os corredores de ônibus do BRT, desmentiu a interpretação do vídeo, o que traz um alento para os cariocas que fazem uso do transporte.
Segundo ainda a companhia municipal responsável, o que ocorreu foi que o ônibus estava fazendo uma manobra e o ângulo da filmagem dá a impressão que houve o desprendimento. Mas não ocorreu ruptura como divulgado no vídeo que viralizou nas redes sociais.
“A MOBI-Rio informa que não procede a informação de que um BRT teria se soltado da parte da frente. O articulado estava fazendo manobra para entrar na calha exclusiva e o ângulo que foi filmado só aparece a parte traseira do veículo.”
A Mobi Rio informa ainda que a pessoa que filmou e divulgou esse vídeo com informações inverídicas agiu de má-fé, o que não beneficia em nada o cidadão carioca e os usuários do sistema BRT essa desinformação.
Até mesmo pela lógica, não seria possível a cena narrada por quem fez a filmagem: O veículo é de motor traseiro. Se a parte traseira é que tem motor, como a dianteira andou sozinha?
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BRT transporta quantos passageiros por ano?
O BRT é utilizado por milhões de passageiros anualmente.
Segundo o DATA.RIO em 2012, no primeiro ano de funcionamento do BRT da Cidade do Rio de Janeiro, o sistema transportou um total de aproximadamente 11 milhões de passageiros. Em 2021, este número foi de aproximadamente 58 milhões.
Calote no BRT
Segundo informações da operadora do sistema BRT, eles transportam 450 MIL PASSAGEIROS em seus três corredores. Destes, pelo menos 72 MIL NÃO PAGAM PASSAGEM – ou 16%. Os dados, é do próprio sistema, que estima que os prejuízos causados às estações de embarque e desembarque de passageiros no corredor do BRT, mensalmente custariam R$ 6,4 milhões se fossem integralmente reparados todo mês.
O vandalismo, a falta de segurança e problemas estruturais fazem parte da rotina de quem precisa usar o transporte, só que esses números são assustadores.
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